Nessa segunda-feira
(06/03/2017) inicia-se o ano letivo para centenas de alunos da rede municipal
de Porto Alegre. As mudanças anunciadas pelo atual Secretário de Educação não
agradaram a categoria de professores e comunidade escolar, gerando muitos
protestos.
Tantos os sindicatos como a
categoria como um todo já manifestaram suas descontentações e para isso
realizaram protestos. Na noite dessa sexta-feira, uma grande plenária marcou a
véspera do início das aulas. Numa grande plenária envolvendo, professores,
pais, funcionários, alunos e lideranças comunitárias da região da Lomba do
Pinheiro, foi informado sobre essas mudanças, bem como o descontentamento da
direção da escola e das demais sobre a forma que foram implementadas.
Da mesma forma, outras escolas
da região também estão se manifestando sobre esse ocorrido. Na segunda-feira,
será a vez da Escola Saint Hilaire que fará sua manifestação na recebida dos
pais e alunos, nesse início e aulas. O caso se proliferará e certamente será
pauta do Conselho Popular, que reforçara essas lutas em beneficia de toda
comunidade escolar e o futuro da Educação municipal.
De acordo com o novo "prefeito Nelson Marchezan Júnior e o secretário municipal de Educação, Adriano de Britto Agora, os alunos terão aumento de três horas e 45 minutos em sala de aula com os professores".
Já a carga horária dos professores terá ajuste de 15 minutos a mais por semana. Com as alterações, os docentes terão 7 horas e 15 minutos de hora/atividade por semana - antes eram 7 hora e 30 minutos. As mudanças passam a valer a partir do início das aulas, no dia 6 de março.
Joje, as aulas vão das 7h30 ao meio dia. São cinco períodos de 50 minutos e mais o horário de intervalo, de 20 minutos. No horário de aula, estão incluídos o café da manhã e o almoço dos alunos. Com isso, os professores têm direito a uma folga semanal. Além disso, nas quintas-feiras, as aulas terminam às 10h, para a reunião pedagógica nos dois últimos períodos.
Com a mudança, as aulas serão das 8h ao meio-dia, com períodos de 45 minutos e mais o horário de intervalo, de 15 minutos. Os alunos chegarão antes, às 7h30, para o café da manhã. O almoço também fica fora deste horário, com o apooio dos servidores das escolas e sem a presença dos professores. Não haverá mais folga semanal e durante as reuniões pedagógicas, o aluno fica em sala de aula, com um professor auxiliar".
Já a "Associação dos Trabalhadores em Educação Porto Alegre reclama que os alunos passarão a ficar na escola sem acompanhamento. "Não conseguiremos concretizar o que o secretário está colocando como ampliação da jornada dos alunos sem a presença dos professores na escola. Reduzindo a Jornada dos professores, ele reduz exatamente o que está colocando aqui, que a proposta é aumentar o tempo de interação professor aluno, qualificar essa interação de ensino e aprendizagem", protesta a diretora da entidade, Janize Teixeira Duarte".
A professora e diretora geral do Sindicato dos Municipários (Simpa), Luciane Pereira da Silva, defende que as refeições são pedagógicas e considera fundamental que os professores acompanhem os alunos em ambos os momentos. "Nós damos muito valor para essa questão da socialização do aluno. Se diminui a hora do aluno, no mínimo nós garantimos hoje 20 hora e 30 minutos semanais para o aluno, com professores qualificados de todas as áreas de conhecimento. Apesar da precarização do trabalho, da terceirização que se amplia na educação, e da falta de segurança, nós garantimos isso", sustenta a professora.
De acordo com o novo "prefeito Nelson Marchezan Júnior e o secretário municipal de Educação, Adriano de Britto Agora, os alunos terão aumento de três horas e 45 minutos em sala de aula com os professores".
Já a carga horária dos professores terá ajuste de 15 minutos a mais por semana. Com as alterações, os docentes terão 7 horas e 15 minutos de hora/atividade por semana - antes eram 7 hora e 30 minutos. As mudanças passam a valer a partir do início das aulas, no dia 6 de março.
Joje, as aulas vão das 7h30 ao meio dia. São cinco períodos de 50 minutos e mais o horário de intervalo, de 20 minutos. No horário de aula, estão incluídos o café da manhã e o almoço dos alunos. Com isso, os professores têm direito a uma folga semanal. Além disso, nas quintas-feiras, as aulas terminam às 10h, para a reunião pedagógica nos dois últimos períodos.
Com a mudança, as aulas serão das 8h ao meio-dia, com períodos de 45 minutos e mais o horário de intervalo, de 15 minutos. Os alunos chegarão antes, às 7h30, para o café da manhã. O almoço também fica fora deste horário, com o apooio dos servidores das escolas e sem a presença dos professores. Não haverá mais folga semanal e durante as reuniões pedagógicas, o aluno fica em sala de aula, com um professor auxiliar".
Já a "Associação dos Trabalhadores em Educação Porto Alegre reclama que os alunos passarão a ficar na escola sem acompanhamento. "Não conseguiremos concretizar o que o secretário está colocando como ampliação da jornada dos alunos sem a presença dos professores na escola. Reduzindo a Jornada dos professores, ele reduz exatamente o que está colocando aqui, que a proposta é aumentar o tempo de interação professor aluno, qualificar essa interação de ensino e aprendizagem", protesta a diretora da entidade, Janize Teixeira Duarte".
A professora e diretora geral do Sindicato dos Municipários (Simpa), Luciane Pereira da Silva, defende que as refeições são pedagógicas e considera fundamental que os professores acompanhem os alunos em ambos os momentos. "Nós damos muito valor para essa questão da socialização do aluno. Se diminui a hora do aluno, no mínimo nós garantimos hoje 20 hora e 30 minutos semanais para o aluno, com professores qualificados de todas as áreas de conhecimento. Apesar da precarização do trabalho, da terceirização que se amplia na educação, e da falta de segurança, nós garantimos isso", sustenta a professora.
Diante desse quadro dramático e
tenso em que se iniciam as aulas em Porto Alegre, em particular na Lomba do
Pinheiro, não tem como o Movimento Popular da Região não se posicionar. O Conselho
Popular organizará agenda em breve com todo o seguimento para tratar de
encaminhamentos sobre o tema.
Pelos direitos de todos e em
defesa do que é justo sempre nos uniremos.
Francisco Geovani de Sousa
Coordenador do Conselho Popular
da Lomba do Pinheiro
Existem alguns equívocos sobre os horários e folga! Sugiro procurar o Conselho escolar para esclarecer melhor o que de fato ocorre!
ResponderExcluirNão há "folga" de professores e sim, compensação de horas trabalhadas. O fato é que se perde em qualidade quando se propõe deixar estudantes de idades que vão dos 4 aos 17 no pátio ou refeitório da escola, sob a supervisão de quem? O Secretário diz que a equipe escolar dará conta disso, como? Com número reduzido de funcionários e como se a equipe não tivesse já as suas funções? Esse é mais um "jeitinho" de economizar em RH, menos professores nas escolas e também em alimentação, já que vai se instaurar um caos, pois o espaço do refeitório não comporta todos os estudantes, fora os desentendimentos entre as crianças, que ocorrem nesses espaços. As famílias, temerosas por seus filhos, deixarão de levá-los para as refeições. Bingo!!! A prefeitura economiza, matando dois coelhos com uma cajadada só e os filhos dos trabalhadores seguem sem seus direitos básicos. E na quinta-feira, por quem serão assistidos, enquanto os professores farão reunião pedagógica!? Isso o senhor prefeito e o secretário contam como aula qualificada ou tempo a mais de escola? Lamentável!
ResponderExcluirO prefeito Marchezan e o Secretario de Educacao acharam por bem.tomar uma decisao vetiical que inferfere diretamente na administracao dos tempos da escola afeta todo planejamento pedagogico prejudicando a organização de TODOS os professores de ensino fundamental da rede. Por meio de inverdades repetidas a exaustao, o Executivo por conta própria compromete o inicio do ano letivo nas escolas da rede municipal.
ResponderExcluirNão é por 15 minutos!