terça-feira, 13 de junho de 2017

Escola Maria Cristina Chiká sofre com o Descaso da Burocracia Governamental e Obras Não concluidas




Na manhã desta terça-feira (13/06/2016), a Vice Diretora Tatiana Carvalho e Surpervisora Educacional Marlise, da Escola Maria Cristina Chiká, situada parada 16 da Lomba do Pinheiro, acompanhadas de assessorias do Vereador Oliboni, da Deputada Stela Farias e lideranças da região, fizeram-se presentes na 1ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em reunião com a Professora Maria Luíza, para cobrar agilidade na obra de infra-estrutura dessa Escola, atrasada há mais de cinco anos e em precárias condições de atendimento devido as ultimas chuvas.

A Escola Marai Cristina Chiká é uma das mais antigas da Região. Inaugurada em 1979, cujos prédios eram de estruturas de madeira denominada "brizoletas" e nos últimos tempos já não suportava mais um bom atendimento aos alunos e se apresentava com severos riscos a integridade física dos que ali circulavam e trabalhavam, pois ameaçavam desmoronar devido à ação do tempo.

Decorrente de muitas lutas de lideranças da Região, Direção da Escola e Comunidade Escolar, em 2013 a região recebe notícia da reforma da mesma, por financiamento do BIRD, e no ano seguinte (em julho de 2014) suas obras são iniciadas e a partir desse momento o que deveria resultar em alegria para os beneficiados, virou um verdadeiro pesadelo aos funcionários desse estabelecimento  e estendido à comunidade como um todo, pois a obra não avançou com a agilidade esperada.

Para adequar o atendimento, concomitante com o desenvolver da referida reforma, foi necessário improvisar instalações em salas antigas e com os mesmo riscos originais, e outras três salas emergenciais (contêineres), situação que já perduram cerca de cinco anos a fio. Sem contar que alunos e demais transeuntes que correm riscos de choques elétricos, visto a existência de fiações desencapadas, problemas exaustivamente salientados às autoridades competentes, feitas pela direção.

Fora isso, os impactos do crescimento demográfico da região, ensejou a necessidade da direção em adequar a demanda em quatro horários distintos: manhã das 7h30' às 11h, intermediários 11h às 14h30', tarde das 14h30' às 18h, e noite das 18h30' às 22h, tudo ocorrendo sem o direito do recreio. Essa distribuição de horários fere frontalmente o que preconiza a LDB no que concerne a carga horária/aula exigida para o ano letivo dos alunos.

São cinco anos que se arrastam e nada da obra concluída. Mesmo tempo em que a direção junto com  os demais seguimentos da comunidade, cobram agilidade e salientam as precárias condições que os profissionais da Escola trabalham, bem como a qualidade do atendimento em que os seus alunos são acomodados. As respostas sempre são evasivas e sem consequências necessários ao findo dessa reforma.

É lamentável ouvir numa das respostas como a que ocorreu nesta manhã, de que: "cada um faz o que quer (setor de obras e engenheiros) que trabalham com má vontade. São todos cargos políticos (CC's). Cada vez que troca uma gestão de diretoria, a nova equipe leva um tempo se inteirando dos assuntos para depois agir e somente quando podem é que fazem alguma coisa", Este é um desabafo, segundo relata Viviane Guedes do setor de obras da 1ª CRE.

Enquanto isso quem padece é a região, profissionais e comunidade escolar. Essa burocracia e falta de vontade política é um dos principais entraves para a agilidade dessa importante obra para a Lomba do Pinheiro. É na instalação elétrica da obra onde reside outra dificuldade, pois o incompetente planejamento feito não previu que a carga elétrica necessitaria de uma sub estação de eletricidade que até o momento não foi feita, resultando na impossibilidade de utilização de salas de aulas já prontas.

Como bem diz a Vice Diretora Tatiana, sorte do Estado que ainda não sofreu uma representação dos professores, decorrente da sua sobrecarga de trabalho, que se dedicam em mais uma hora trabalhada para dar conta da distribuição desses períodos de horários e beneficiar os alunos matriculados.

Como encaminhamento desta reunião, segundo informou a Coordenadora da 1ª CRE, a senhora Maria Luiza de Moraes, que diz: "esta fazendo o que pode, e que tem coisas que não depende dela e empacam em outros setores", se compromete, nesta ocasião, que na próxima sexta-feira (16/06/2017) dará um retorno à Direção da escola, diante das reivindicações feitas.

Foi alertado à Coordenadora que se não houver um retorno plausível, dito pelos presentes, que a região se mobilizará em amplo movimento para denunciar esses descasos à sociedade portalegrense.
É necessários que todos saibam as condições insalubres que os alunos são acomodados e as precárias condições de trabalho oferecida aos profissionais dessa Escola, não tem mais como ficar adiando.

Todos devem ficar atentos, a Direção da Escola pede socorro e toda a região deve se somar para ajuda-la nessa importante luta pela conclusão das obras, qualificação do atendimento à comunidade e valorização dos trabalhadores da Educação que ali dedicam seus compromissos com os alunos.

Francisco Geovani de Sousa
Coordenador do Conselho Popular
da Lomba do Pinheiro

  

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